Duas cristãs passaram por uma situação de muito “medo e constrangimento” e uma delas foi hospitalizada após receber o diagnóstico de trauma emocional. Elas foram ameaçadas e atacadas por cerca de 1.500 aldeões muçulmanos que queriam incendiar a pousada nos arredores de uma escola cristã onde elas estavam hospedadas.
No dia seguinte, após o ataque contra as duas cristãs, os agressores se dirigiram até uma escola cristã e ameaçaram as crianças que ali estudavam. Por esse motivo, mais de um terço dos alunos não está mais indo às aulas.
Os muçulmanos acusaram as duas irmãs de construir uma igreja em um local proibido. Eles cercaram a pousada e também a escola pública da aldeia de Abu Al-Reesh, na província de Aswan, sul do Egito.
As duas cristãs, juntamente com os professores e voluntários da escola, foram encurraladas dentro da casa de hóspedes por cerca de oito horas. As mulheres ficaram aterrorizadas com a situação. “Não importa o que eu diga, não conseguirei retratar o medo e a preocupação que elas sentiam”, relata o diretor da escola, Magdy Melad.
“Um grande número de pessoas com facas, espadas e punhais estava se reunindo”, disse Melad. “Tudo o que estava na minha cabeça era a preocupação com as duas irmãs. Então disse a elas que não abrissem a porta de maneira nenhuma e eu tentaria resolver a situação”.
As cristãs faziam parte de um grupo de voluntários que foi até a escola para ensinar boas maneiras para os alunos mais novos. Elas estão lá há mais de um ano e nunca ensinaram sobre religião em suas aulas.
Os ataques contra as irmãs aconteceram porque os muçulmanos da região pensaram que elas estavam ensinando doutrinas cristãs para os alunos, o que não era verdade, pois a polícia averiguou a escola e o material usado nas aulas e não havia nada que pudesse dar uma conotação religiosa no que elas estavam ensinando às crianças.
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