29 de outubro de 2012

“Prefiro morrer como cristã do que sair da prisão sendo muçulmana”

Perto dos 40 anos de idade, a paquistanesa Asia Bibi se tornou conhecida no mundo inteiro. Casada com Ashiq Masih, mãe de cinco filhos e empregada na fazenda de um latifundiário muçulmano, sua vida não parecia muito divergente das demais mulheres de sua região; até que a data de 19 de junho de 2009 marcou sua história para sempre

Apesar de sua rotina exaustiva, comum às mulheres de uma geração que trabalha fora para ajudar no sustento da casa, todos os dias e para onde quer que fosse, Asia carregava consigo algo de muito de valor; algo que, para as autoridades do Paquistão, foi considerado um crime gravíssimo.

Certo dia, enquanto cumpriam suas funções durante o expediente da sexta-feira, 19 de junho, Asia e suas colegas de trabalho conversavam. Convertida ao cristianismo em um país de maioria muçulmana, Asia não partilhava da mesma fé que as outras mulheres e o diálogo, polêmico por natureza sempre que envolve religião e crença, evoluiu para uma discussão.

A intolerância religiosa e o extremismo que reina entre a maior parte dos devotos fanáticos falou mais alto naquela tarde também. Asia foi intimada a abandonar sua fé e o Deus em quem cria e voltar a servir Alá no islamismo. Certa da escolha que havia feito, Asia rebateu as muçulmanas com frases como: “Jesus está vivo, mas Maomé morto. O nosso Cristo é o verdadeiro profeta de Deus. Maomé não é real. Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade, e Maomé, o que fez por vocês?”

Tais declarações bastaram para provocar a ira e o descontrole daquelas que ali estavam; Asia foi brutalmente agredida pelas mulheres que, diariamente, conviveram com ela por anos. A polícia foi chamada ao local e, mais uma vez, a lei da justiça parcial prevaleceu: em 8 de novembro de 2010, Asia Bibi se tornou a primeira mulher condenada à pena de morte por enforcamento pelo crime de blasfêmia.

A partir daí, protestos e movimentos diversos se seguiram por todo o mundo. Organizações de direitos humanos, jornalistas e autoridades do governo falaram publicamente em favor de Asia. No entanto, mesmo com toda a mobilização que se formou em torno do caso, no próximo mês completará dois anos que ela aguarda, na prisão, por um julgamento que considere ambos os lados antes de deferir a sentença.

Se durante o período em que estava livre, Asia já sofria perseguição por ser cristã; agora, encarcerada e proibida de conviver com sua família, a situação é bem pior. Fontes afirmaram que ela foi torturada e maltratada; impedida de beber água ou comer, por dias.

O caso de Asia permanece sem atualizações, porém, ela não foi a única a sofrer por causa de sua fé. Salman Taseer, muçulmano liberal, ex-governador da província de Punjab, foi assassinado por seu guarda pessoal, porque agiu em defesa da causa de Asia Bibi. Shahbaz Bhatti, ministro federal e único cristão no gabinete paquistanês, foi morto por se opor à lei da blasfêmia que condenou Asia. Nos últimos anos, foram registradas 45 acusações por blasfêmia; dessas, 43 pessoas foram mortas em execuções extrajudiciais.

Como já falado em notícia publicada no site da Portas Abertas Brasil, “Asia não é apenas uma pobre figura atrás das grades. Ela é uma mulher, uma esposa, uma mãe, uma irmã, e uma filha. A Igreja que ora por ela precisa se lembrar que ela é uma mulher real, e que tudo o que enfrenta no seu cotidiano é real”.

Por sua fé, Aasiya Noreen (como também é conhecida) sente na pele a Palavra de Deus escrita em Mateus 5.10, que diz: “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Asia Bibi ainda está viva por causa das orações da Igreja; como o mar, que permanece cheio d’água porque as águas dos rios não cessam de correr até ele. Por quanto tempo mais você irá orar por essa cristã? A responsabilidade de pregar o evangelho e clamar pela Igreja Perseguida é nossa também.

Redação: Ana Luíza Vastag

Zona de conforto

"Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu 
pai e vai para a terra que te mostrarei..."  (Gênesis 12.1)

  Abrão, foi convidado a sair totalmente da sua 'zona de conforto' e o 'pior' para uma terra desconhecida. Ele nao fazia ideia do lugar que Deus iria leva-lo, mas Ele foi.


  Quando você precisa sair da sua zona de conforto, não é totalmente seguro pra você, há várias incertezas, porém, é neste lugar que você se desenvolve mais, cresce mais, aprende mais...
  Sair da zona de conforto requer
ATITUDE, DESEJO, VONTADE.
  Abraão foi recompensado de uma maneira incrível, por ter saído da sua 'zona de conforto' no início de tudo. (Gn 21.2 - Tg 2.23). E assim foi também com vários homens e mulheres da Bíblia. Foi fácil? Não, pra nenhum deles, mas Deus se agrada. 
  Pensando em pessoas que saíram pra fazer a vontade de Deus, lembrei da mulher de Ló, que 'não queria' sair da sua casa, do seu lugar, olhando pra trás, o que aconteceu com ela? Virou uma 'estatua de sal' !
  A quem nós vamos querer nos assemelhar? A Abraão? Homem que deixou a sua 'zona de conforto' para seguir uma ordem de Deus, ou a mulher de Ló?!



Por:Juliana Carvalho

24 de outubro de 2012

Jackie Hamill e Juliet -Filipinas-1992

  Jackie e quatorze outros jovens de sua igreja haviam viajado da Austrália para as Filipinas para ministrar numa prisão militar. Eles estavam preocupados com a condição espiritual daqueles homens, que em sua maioria eram guerrilheiros comunistas presos por assassinato.
  De repente, a calma da prisão foi interrompida por gritos e barulho de tiros. Era uma rebelião dos presos, que conseguiram dominar os guardas tomando suas armas e munição para tentar escapar.
  O grupo de jovens evangelistas foi pego como reféns e ficou em poder dos sequestradores durante três dias. Durante esse tempo, Jackie e outra garota chamada Juliet foram estupradas repetidas vezes. Mas mesmo nos momentos de maior dor e vergonha Jackie orava por seus sequestradores e lhes falava do amor de Deus. Os que estavam com ela contaram que seu rosto demonstrava pânico, revolta ou ódio, mas resplandecia o brilho da luz de Jesus.
  Durante o sequestro, ela também levou o grupo de jovens a cantar louvores a Deus dia e noite, anunciando Jesus todo o tempo. A presença de Deus na prisão era tão forte e o testemunho de Jackie foi tão impressionante que um dos sequestradores jogou sua arma ao chão e pediu aos outros presos que o tratassem como um dos sequestrados. O homem recebeu Jesus ali mesmo, enquanto seus colegas de prisão o amarravam.
  No terceiro dia, houve um tiroteio entre os prisioneiros e os soldados que tinham vindo para acabar com a rebelião. Na troca de tiros, Jackie e Juliet foram usadas como escudo humano e acabaram baleadas. Mesmo no chão e morrendo, Jackie ergueu as mãos a Deus e orou pelos presos e pelos soldados. Então, ela cantou uma canção a Jesus e morreu ao lado de sua amiga já morta. As duas garotas tinham apenas dezesseis anos.
  Quando o grupo retornou à Austrália, uma multidão se reuniu para sepultar Jackie e Juliet.   A família de Jackie pediu a palavra e fez uma revelação espantosa: Jackie havia deixado uma carta na qual contava toda a história de sua própria morte exatamente como tinha acontecido! Numa visão, Deus já havia mostrado a Jackie tudo o que ela passaria na prisão, assim como sua morte.
  Seus amigos também confirmaram que durante a viagem ela dizia que sabia que não voltaria viva para seu país. Mas o que mais impressiona é o motivo que a levou a ir, mesmo sabendo que seria uma viagem sem volta: “ Sei que não voltarei, mas não fiquem tristes. Não estou triste, pois, se pelo menos uma vida se entregar a Jesus, minha morte não terá sido em vão.”


  Não dá para ficar indiferente diante de Jackie Hamill. Não dá para continuar a viver normalmente como se não soubéssemos o que ela fez por amor a Jesus. Temos de fazer alguma coisa. Temos de mudar de vida. O mundo está cansado de gente normal. Decida hoje ser impressionante como ela. 

12 de outubro de 2012

Ministração no culto dos jovens

  No ultimo sábado tive a oportunidade maravilhosa de ministrar a Palavra da Verdade pela primeira vez. Deus já estava sussurrando em meu ouvido tudo que eu deveria falar e levar para os jovens, e isso me passou muita segurança, pois eu sabia que estava sendo direcionada por Deus, e falei tudo, tudo que o Espirito Santo colocou em meu coração, e apesar de todo nervosismo tudo ocorreu bem!
  E deixo pra vocês uma partezinha da ministração:
"E se Jesus voltasse hoje,o que você teria para apresentar a Ele?"

11 de outubro de 2012

Conferência Oxigênio 2012

  A Conferência Oxigênio esse ano aconteceu no último final de semana de setembro, e o tema foi Missões!
  Mais de cinco mil jovens de todos os estados brasileiros..Eu participei de duas oficinas: Missão Integral e Evangelismo Criativo/Missões Urbanas, e participei de todas as palestras, todas focando missões também..foi uma experiência incrível! Abriu muito a minha mente, trouxe bastante criatividade, foi realmente um canal de Deus para o meu ministério!
Levante-se, Mova-se, Faça!!!